As quizilas, as réplicas e tréplicas inerentes ao pathos convivial — contraparte necessária ao pathos da distância constitutivo da linguagem da poesia — nos condenam a uma atitude de análise em que o importante é nos sentirmos implicados quer nos logros, quer nas pertinências que denunciamos.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

vender o peixe

Fala em rodopio sobre o próprio eixo, a poliglosa em volutas non-sense percute sobre um fundo falso de sentidos. Gracioso desleixo da fala formante de um humor vertiginoso. Lascas da economia perdulária da fala:

3 comentários:

  1. Muito bom!

    é impressionante o tanto de poesia que há na vida cotidiana. Basta estarmos atentos.

    Abraço!

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  2. É uma outra economia. Assusta escrever algo depois desse homem que é um Pantagruel - às avessas - da linguagem. Tudo ele expele. Algo se fixa? A venda do picolé é o pretexto para ele morrer pela linguagem. Abraços.

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  3. Álvaro e Maciel, legais suas observações acerca do "poético disparado sem critério" como insumo dessa "outra economia" que começa e termina na língua mesma. abração Cândido.

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