
uma figura possível para a minha idéia de leitura criativa: aquela que poderia ser irmã siamesa da operação tradutória; aquela rente à leitura que se faz de lápis em punho. o poema assediado por meio de rasuras e escarificações à margem da "mancha gráfica" da página. leitura como reencenação mental de uma signagem poética particular.
não se trataria mais da leitura física apenas, fonema a fonema, palavra a palavra, sintagma a sintagma, etc., que resulta, segundo schopenhauer em mera repetição (à boca pequena, em silêncio ou à viva voz) do processo mental do autor: essa sorte de leitura obediente.
não se trataria mais da leitura física apenas, fonema a fonema, palavra a palavra, sintagma a sintagma, etc., que resulta, segundo schopenhauer em mera repetição (à boca pequena, em silêncio ou à viva voz) do processo mental do autor: essa sorte de leitura obediente.
ronald augusto
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